A HISTÓRIA ANTIGA PRESENTE NO LIVRO DIDÁTICO
É de grande relevância e destaque que o livro didático é um
suporte em sala de aula. Apesar de haver muitas críticas em volta
da organização e como os conteúdos são abordados, a presente intenção neste
texto não se respalda nesta característica, e sim como a história antiga é e
pode ser abordada nas escolas de ensino fundamental. Foi buscado analisar em
especial dois capítulos do livro de história do ensino fundamental II, com a
edição de 2009. Apesar de ser um material de edição não atual sua abordagem
sobre a história antiga pode levar a valorizar como é relevante o conhecimento
que foi herdado do nossos ancestrais, dos antigos gregos, de quem o Ocidente
herdou inúmeras características. Entre elas a atividade historiográfica e a
figura do historiador.
A Identificação da fonte e Organização dos conteúdos
O autor do material didático analisado é o professor Cláudio
Vicentino, o livro é de História e destinado ao público alvo do 6º ano do ensino
fundamental II, em sua capa há indícios de que foi projetado para ser utilizado
entre os anos 2011, 2012 e 2013; Editora Scipione 2009; Projeto Radix raízes do
conhecimento. Este livro foi utilizado na rede pública de ensino na cidade de
Magalhaes de Almeida –MA.
A organização do livro é subdividida em módulos, em cada módulo há
capítulos que desenvolvem os temas e assuntos relacionados. Com esta
organização foi observado que o autor inicia o primeiro capítulo com o tema
“Que história é essa? ”. Dentro deste capítulo há características essenciais
que fornecem aos estudantes temas relevantíssimos dentro do campo de
conhecimento histórico, especialmente sobre a história antiga, que é a temática
destacada neste texto sobre ensino de história. Temas como, por exemplo, ‘Tempo
e História; Os calendários e a Divisão da História’. Esses temas históricos nos
envolvem de segurança e otimismo, pois, é sabido que os estudantes estão tendo
acesso aos livros didáticos que são pensados com esta responsabilidade tão
grande e muitas vezes difícil que é levar o conhecimento para dentro da sala de
aula da melhor forma possível.
Ainda sobre a divisão, o livro possui oito [8] módulos e catorze
[14] capítulos. Partindo desse esclarecimento buscamos focar nossa atenção e
análise mais profunda exclusivamente sobre os capítulos dez e onze que em tem
como tema “A Grécia clássica” e “A trajetória grega: do clássico ao helenismo”.
As atividades, Textos e imagens
É percebido que o autor tenta transpor o conhecimento produzido na
academia para a escola. “A ideia de transposição didática permite um diálogo
entre os conhecimentos historiográficos apresentados no campo acadêmico e os
conhecimentos produzidos no mundo escolar”. [Santos, 2013, p. 12]. Observando
essa atividade de adequação ao saber escolar, que é essencial, pois logo no
início do capítulo dez há uma ilustração em forma de imagem acompanhada de um
breve texto sobre como teria sido a cidade de Atenas no século V a. C. E ainda
na mesma página há um pequeno questionário para começar as possíveis
interrogações e interpretações sobre a antiguidade grega. Essa escolha e
posicionamento do livro escolar de iniciar causando curiosidade e interpretação
nos estudantes é essencial para o andamento e proveito da compreensão sobre a
temática trabalhada e essa é sem dúvidas uma das características que o livro
didático tem de positivo para o ensino e a aprendizagem satisfatória dos
alunos. Os alunos do sexto ano que tenha a oportunidade de conhecer esse debate
sobre as cidades gregas antigas certamente terá acesso mais proveitoso nos anos
seguintes quando os temas relacionados à democracia, cidadão, cultura antiga
forem apresentados a esses estudantes.
É percebido que, o livro analisado apresenta textos com uma
escrita com boa compreensão ao ser consultado, além de não ser um material que
se esgote em resumos. Há informações necessárias que relatam sobre as duas mais
conhecidas cidades gregas da liga de Delos, Esparta e Atenas, e suas
características sociais e localizações geográficas. O texto nos fornece as
seguintes palavras: “A cidade de Esparta, localizada na região do sul do
Peloponeso, às margens do Rio Eurotas também era chamada de Lacedemônia”.
[Vicentino, 2009, p.168]. Esta afirmação, retirada do livro didático, fatalmente
nos leva a recordar a História da Guerra do Peloponeso uma narrativa desse
período clássico contada pelo historiador antigo, o ateniense Tucídides. Quando
se passa ao capítulo onze o autor dedica um espaço para retratar o que foi as
Guerras Médicas e a História da Guerra do Peloponeso, mas nesse espaço o autor
não detalha realmente como se deu esses eventos entre gregos e bárbaros. Porém,
sua apresentação deste evento não passa despercebido pelos estudantes e
professores.
É visível ver como essa abordagem do livro pode nos remeter ao
aprofundamento dentro do contexto antigo. Um professor de história que tenha
acesso a um simples resumo que este material didático fornece tem o poder de
mergulhar dentro da historiografia antiga com os primeiros historiadores e
assim tornar o mundo antigo reconhecido entre seus alunos. Suas inovações, as
figuras dos primeiros historiadores e etc. Junto a isso é relevante destacar
também que além dos textos impressos no corpo das páginas há também outra forma
de auxílio que os estudantes e professores podem recorrer dentro da sala de
aula. Há nas páginas alguns quadrinhos com esclarecimentos sobre os termos de
difícil compreensão durante a leitura. Como, por exemplo, na página 169, está
sendo explorada as relações de poder sobre a sociedade espartana, no canto
esquerdo da página há um quadrinho com o seguinte registro “tribunal de última
instância: tribunal superior, aquele que dá a última palavra, a decisão final”.
[Vicentino, 2009, p. 169].
Sendo um auxílio para a compressão do assunto trabalhado no
capítulo, estes quadrinhos não deixam de ser textos relevantes. Neste
mesmo quesito de compreensão, não fica de fora a forma de uso das imagens que
sempre vem acompanhada do auxílio em texto escrito. Além da imagem que fala por
si só sua interpretação fica mais rica dentro do processo de ensino e
aprendizagem vinda na companhia da escrita. Como é sabido, o conhecimento
histórico é alcançado por meio de investigação e métodos, e entre esses
caminhos de análise há o método dos historiadores oitocentistas que beberam nos
primeiros historiadores para a seleção de elementos que investigação. Como por
exemplo, selecionaram a objetividade de Tucídides e a preocupação com o passado
e a investigação encontrada em Heródoto.
Muitas fontes históricas antigas passaram por um método de análise
e a escola básica muitas vezes não tem muito acesso a essa característica que é
riquíssima dentro das tradições historiográficas. Para melhor adequação ao
ensino das salas de aula do ensino fundamental os autores dos livros didáticos
e os professores completam as interpretações das fontes em imagens. Como é o
caso da imagem. Na página 173 há a imagem “Vemos ao lado um ostrakon do
século V a. C., fragmento de concha ou de cerâmica untado com cera em que os
cidadãos escreviam o nome daqueles que deviam ser banidos da cidade”.
[Vicentino, 2009, p. 173].
[Vicentino, 2009, p. 173]
Esta, acima, foto retirada do livro didático dar aos alunos a
oportunidade do contado com a fonte, mesmo que não seja o contato direto. É uma
tentativa de levar para dentro das escolas as preciosidades que nos aproximam
do passado e revela como a escrita era algo presente nas sociedades gregas.
Há uma outra imagem na página 171 que se refere aos costumes das
mulheres da sociedade ateniense, como suas atividades domésticas ocorriam.
[Vicentino, 2009, p. 171]
É importante perceber que ao olhar para a imagem nas entrelinhas é
visível a existência de uma organização nos afazeres domésticos e assim também é
possível imaginar como as mulheres se adequavam aos costumes da sociedade,
dentro da polis ateniense no século VI antes de nossa era. Como vemos, há uma
harmonia entre o texto escrito e as ilustrações de imagens, ambos se
complementam e o livro didático é indispensável neste ponto. Pois
mesmo que a fonte antiga trabalhada em sala de aula seja uma fonte ilustrativa
já é um acesso ao nosso passado. “O trabalho com as fontes ou documentos é
imprescindível para essa compreensão já que pode introduzir o aluno no método
histórico”. [Santos, 2013, p. 06].
De acordo com a afirmação e a análise dos capítulos é viável
observar que a proposta exposta neste livro didático de história não voltado
para que os estudantes decorem o conhecimento, mas que a prendam como o
conhecimento histórico é possível dentro dos contextos das épocas. Por isso que
este recurso metodológico é indispensável nas salas de aula mesmo com os seus
limites e dificuldades. “[...] não existe um livro didático ideal como não
existe o pior livro didático do mundo”. [Silva; Fronza, p. 133].
Com isso, destacamos a importância de trabalhar a antiguidade, as
fontes sejam elas textos traduzidos ou fotos de grafias antigas. As fontes são
construtoras do saber, e o autor do livro de história tem esse poder de
facilitar a continuidade do saber histórico, das culturas antigas, das guerras
e suas influências em diversos campos do saber, da arte grega e etc.
Junto a isso, é observável que no final dos capítulos há
atividades, em que o aluno é convidado a revisar todo o conteúdo e esta
característica é riquíssima. Principalmente para que o ensino seja observado
não apenas para que o conhecimento seja relembrado, mas cogitado e visto como
soma na vida estudantil. No final do capítulo dez há uma atividade com
dois momentos o primeiro é “Vamos retornar” onde é pedido que os alunos
expliquem individual e em dupla sobre a democracia direta; democracia
representativa e sobre a educação espartana com suas próprias palavras. O
segundo momento é “ vamos trabalhar com imagens” em que há imagens em vasos
gregos em diferentes épocas como século IV a.C. e VII a.C. Essa criatividade
desperta grande otimismo nas escolas do ensino fundamental.
Considerações finais
Como afirma Abud, na realidade de muitos estudantes da escola
básica o livro fornecido na escola é muitas vezes a única referência de leitura
em suas casas.
“O livro didático[...] vem assumindo uma posição de suma
importância na vida escolar. [...] hoje se tornou o mais importante elemento da
aprendizagem. Distribuído pelo Ministério da Educação para uso dos alunos de
todas as escolas de ensino fundamental, o livro didático é, provavelmente, a
única leitura dos alunos”. [Abud, 2004, p. 115].
E o conhecimento histórico é um dos saberes que tem o poder
de despertar interesses e horizontes novos na realidade de muitos que tem
acesso aos conteúdos dos livros e com a ajuda dos professores, que são figuras
elementar no processo de ensino. Por isso é justificável elementar o estudo
sobre os antigos povos e culturas, mesmo que as escolas e seus projetos
políticos pedagógicos ofereçam uma pequena carga horária aos estudos de
história antiga. De acordo com Silva e Gonçalves, “[...] os alunos
chegam aos cursos de graduação em história com questionamentos, principalmente
no que concerne aos conceitos e vida cotidiana dos antigos, ou seja, ao senso
comum”. [Silva; Gonçalves, 2015, p. 2]. E esses questionamentos são
normais, fazem parte da vida de quem é estudante de história, e que tiveram
suas primeiras interrogações nas aulas de história dos ensinos fundamentais. É
por isso que “ [...] não há como se discutir ensino de história sem entrar no
universo em torno do livro didático, já que este é, sem dúvidas, o principal
recurso material brasileiro e tem sido objeto de avaliações contraditórias ao
longo do tempo”. [Silva; Gonçalves, 2015, p. 9].
Apesar de haver discursos contraditórios em relação ao livro
didático, seu uso e desuso, é visível que o longo das décadas passadas os
resultados de sua utilização teve infinitas vantagens dentro do ensino em sala
de aula. De acordo com as tradições historiográficas é percebido que há uma
intenção na produção do material didático. Os autores, e organizadores dos
livros que há nas escolas, não são neutros. Sempre há uma ligação ou diálogo
entre a metodologia do conteúdo e as tradições das escolas historiográficas. Os
autores sempre partem de um lugar, de uma referência baseada em métodos de
ensino e de produção de conhecimento histórico.
E o ensino de história antiga não fica de fora dessa perspectiva.
Com isso, é correto dizer que “[...]desde seus princípios, o estudo do passado
esteve sempre envolvido na compressão do mundo presente, a partir do que havia
ocorrido anteriormente”. [Funari; Silva, 2008, p. 89].
Referências
Carolina Lima Costa é
graduada em Ciências Humanas pela UFMA, e pós-graduanda em Filosofia e Cultura
pela UFMA; membro do projeto de pesquisa “Hístor: cultura e epistemologia” na
UFMA coordenado pela professora Alina Silva Sousa de Miranda. E-MAIL: klc12lc@gmail.com
ABUD, Katia Maria. A
história nossa de cada dia: saber escolar e saber acadêmico na sala de aula.
In: MONTEIRO, Ana Maria; GASPARELLO, Arlette Medeiros; MAGALHAES, Marcelo de
Souza. [Org.]. Ensino de história: Sujeitos, Saberes e práticas. 1ª ed.Rio de
Janeiro: MAUAD X: FAPERJ, 2007, v. 01, p.107 – 117.
FUNARI, Pedro Paulo
Abreu; SILVA, Glaydson José da. Teoria da história. São Paulo: Brasiliense,
2008.
SANTOS, Luciana Souza. A
noção de transposição didática e o bom ensino de história. In: XXVII Simpósio
Nacional de História: conhecimento histórico e diálogo social. Natal-RN. 22 a
26 de julho de 2013.
SILVA, Alexandra Lima
da; FRONZA, Marcelo. Memórias do ensino de História: Entrevista com a professora
doutora Kátia Maria Abud. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, vol. 6,
n. 3, dez., 2013.
SILVA, Lisiana Lawson
Terra da; GONÇALVES, Jussemar Weiss. Ensino de história antiga: algumas
reflexões. In: XXVIII Simpósio Nacional de História. Lugares dos historiadores:
velhos e novos desafios. Florianópolis- SC. 2015.
VICENTINO, Cláudio.
Projeto Radix: história. 6º ano. São Paulo: Scipione, 2009. – São Paulo: 1.
História [Ensino Fundamental] I. Título. II. Série.
Olá, Carolina!
ResponderExcluirTudo bem com você?
Parabéns pelo trabalho.
Eu sei que você não tratou da formação docente, pois não era o objetivo nem do estudo e nem da escrita. No entanto, ao final do seu trabalho, fiquei com a necessidade de ouvi-la sobre esse aspecto; especificamente, queria saber: na sua opinião o uso exitoso, ou não, do livro didático depende da maneira como o professor/professora lança mão desse recurso pedagógico? E o bom uso depende de uma formação docente com ênfase no livro didático?
Obrigado e abraço.
Antonio José de Souza
(Itiúba/Bahia)
Olá Antonio, ótima interrogação.
ExcluirCreio que há sim, os resultados bem-sucedidos sempre carregam um esforço e dedicação. E a atividade da execução das aulas não é diferente, exige um esforço por parte dos professores. Como graduada em um curso de licenciatura posso dizer que a utilização dos recursos didáticos, em especial o livro didático, é algo que complementa a forma como o professor executa suas aulas, ainda no estágio observei isso. Creio que em todas as aulas o bom uso ou o desuso do recurso se revelam.
Sobre sua segunda pergunta, eu acho que sim. Por exemplo, dentro do curso de licenciatura que me formei tive a oportunidade de cursar disciplinas sobre o livro didático e fazer 4 estágios e todos envolviam a escola e a utilização do mesmo recurso. Mas creio também que os professores que não tiveram uma formação com ênfase no material didático podem sim utiliza-lo proveitosamente, creio que é um esforço subjetivo e particular que exige disciplina na busca pelo aperfeiçoamento, sempre.
Obrigado, Carolina.
ExcluirForte abraço!
Obrigada.
ExcluirAtt:Carolina Lima Costa
Olá! Carolina tudo bem? Ótimo texto, colaste de forma clara no artigo, que apesar de ocorrer fortes críticas ao uso do livro didático em sala de aula, ele é relevante sim, considerando que para muitas realidades pode ser o único acesso a leituras de História dos discentes. O livro que você analisou apresenta por parte do autor muitas preocupações como a relação do conhecimento histórico acadêmico transposto para o Ensino de História nas Escolas, bem como a questão das fontes. Porém, a compra dos livros didáticos é feita pelas secretárias de Educação de cada Estado. Eu fiz uma analise do conteúdo de livros didáticos no Paraná com edições e autores diferentes utilizados em sala de aula e me deparei com abordagens desde a mais tradicional até abordagens com foco em conteúdos críticos e reflexivos ao ensino da História. Logo, os livros também atendem a fins de escolha política, gostaria de saber se você chegou a perceber isso na sua análise? Uma segunda pergunta que eu tenho é com relação ao conteúdo de Grécia, através dele os alunos iniciam o processo de compreensão do conceito de Democracia, você acredita que o livro didático dentro de suas competências abarca esse conceito ou são necessário ferramentas complementares por parte dos professores?
ResponderExcluirObrigada! Pela atenção, abraços!
Milliann Carla Strona
São Leopoldo, Rio Grande do Sul.
Olá Milliann, Bom dia!
ExcluirNão percebi fins direcionados ao aspecto historiográfico político. Pelo contrário, percebi que o livro analisado bebe na historiografia crítica, nas entrelinhas observei vestígios dos Annales na escrita e elaboração do material didático. Em relação a sua segunda interrogação eu não acho que o livro abarca o conceito ‘democracia’. É muito amplo as especificidades dos discursos em volta deste termo. Há discursões, que certamente não se encontram no recurso, pois como sabemos ele é limitado e produzido dentro de uma leitura escolar que não é tão cheio de detalhes como os conteúdos acadêmicos. Lembramos da transposição didática. Creio que sempre são necessários os recursos complementares em que os professores podem recorrer, dentro de suas possibilidades e realidade.
Obrigada! Carolina pelo retorno.
ExcluirAbraços! Ass: Milliann Carla Strona.
parabéns Carolina Lima Costa, artigo muito produtivo e de bastante relevância. Podemos ver que os livros didáticos sempre vai ser algo bastante requerido para a melhor compreensão , não apenas na História , mas em todo os aspectos de estudo. Algo bastante interessante são as ilustrações que o autor quis passar ao seu público pós assim ele mostra a preocupação de entendimento , para que com os fatos acontecidos à muito tempo, faz com que o leitor fique impressionado não só nas fotos mas em trazer pra si e analisar a História, indagar e procurar saber mais e mais sobre o acontecimento .
ResponderExcluirE correto afirmar que Os livros sempre sera uma base para o saber e para o entendimento, mas em meio a tantas elaborações de vários autores podemos dizer que os livros didáticos hoje em dia, não tem um modelo padrão ? ou a falta de elaboração do conteúdo deixa muito a desejar ?
Bruno Ribeiro de Melo
Olá Bruno, bom dia.
ExcluirEu gosto de olhar a história dos antigos e atualiza-la em nossos dias. As emoções humanas sempre estiveram presentes desde sua existência. Vejo nos eventos históricos como uma resposta da natureza humana. Lembro-me de Tucídides.
Então Bruno, de acordo com algumas leituras e com minha experiência de recém-formada em ciências humanas eu creio que os livros didáticos atuais estão mais críticos. Suas elaborações já saíram daquele modelo positivista que há pouco tempo era o padrão que nos ofereciam em nossas escolas. Os livros estão cada vez mais oferecendo conteúdos sobre as histórias do cotidiano, vista de baixo, sem aquele teor metódico que exalta os políticos e ilustres do passado. Mas também isso não quer dizer que essas novas abordagens que os autores estão nos oferecendo não deixem a desejar. Como tudo na vida que precisa ser sempre melhorado, creio que os livros didáticos estão em aperfeiçoando, mas dentro de seus limites sempre.
Boa noite.
ResponderExcluirParabéns pelo texto , muito bem elaborado , organizado e estruturado.
Gostei quando comenta que o livro didático é muito importante, mas também temos que entender que esses livros, na maioria das escolas, não são escolhidos pelos professores/alunos, e sim por uma equipe de professores que são destinadas pela Secretaria de Educação na escola pública , o que diverge da escola particular. O livro didático na verdade é um norte, para que o aluno saiba os assuntos aos quais serão estudados durante o ano. Mas, é de responsabilidade do professor/mestre, ministrar as aulas com ideias criativas e que desse modo segure o interesse do aluno na sala de aula.
Valéria Cristina da Silva - graduanda no curso de História - UERN
Valéria, sim, tens razão. Os livros didáticos não são escolhidos elos professores que estão atuando nas salas de aula. Creio que isso seria mais proveitoso se nossos queridos professores estivessem á frente na hora dessa decisão de escolher qual livro ser entregues nas escolas.
ExcluirParabéns pelo texto Carolina.
ResponderExcluirDe fato, uma fonte ilustrativa já é um acesso ao nosso passado, com isso já dá para fazer com que o aluno tenha uma interação maior com o passado mesmo não sendo uma fonte direta. Logo, o trabalho com as fontes ou documentos é imprescindível para essa compreensão já que pode introduzir o aluno no método histórico, fazendo ele ter um interesse maior no assunto, podendo mostrar não apenas em livros didáticos, aproveitando o uso de tecnologias, como fazer pesquisas na internet de imagens sobre objetos da antiguidade.
Pedro, bom dia.
ExcluirSim, tens razão, todas as variedades de fontes são relevantes para o processo de ensino. E em relação as imagens e o período clássico sem dúvidas recorrer aos meios tecnológicos é algo que nos possibilita novas aberturas para o conhecimento.
Olá Carolina,Bom dia!
ResponderExcluirSou pai de uma aluna que sempre estudou em escola pública – hoje fazendo o 3º ano do ensino médio. Ao longo desses anos de estudo, observo que a mesma sempre tem chegado com uma pilha de livros didáticos, por sinal de boa qualidade – Ponto positivo.
No entanto, observo também que há uma subutilização dos mesmos, pois os conteúdos exigidos pela escola fazem com que esses alunos vejam superficialmente àquele livro – Ponto negativo.
Gostaria de saber, se no seu entendimento, essa responsabilidade, de explorar o material didático de forma mais efetiva, seria da escola ou recai nas mãos desses alunos.
Francisco Carlos de Medeiros
Graduando Licenciatura História, 1º Período - UFRN
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirBom dia Francisco. Acredito que essa caracteristica de explorar o material didatico deve sem duvidas partir da escola, porém tambem vejo que os esrudantes e se possivel a família tem o papel de desbravar essa possibilidade.
ExcluirGosto de ver o interesse singular dos alunos, ao ver os alunos se apaixonarem pelos estudos vemos que esse explorar nao cabe apenas a escola.
Olá!
ResponderExcluirTudo bem?
Sou apaixonada por história antiga e como professora achei a sua análise muito interessante, visto que falando bem ou mal, como você mesmo apontou, muitas vezes o livro didático é a única referência para leitura dos alunos, graças ao PNLD. Então por mais que possamos fazer diversas críticas, ainda é um bom auxiliar.
Então, quero te perguntar, o que você acha que faltou ser abordado por Vicentino na temática de história antiga em seu livro?
Liara Bernuci Crippa
Flórida/PR
Olá Carolina, belo texto!
ResponderExcluirO livro didático tem sido questionado por sua politização, pois estaria ele a serviço de determinada ideologia ou pensamento político-social, ou até mesmo seria produzido para atender interesses de mercado. Seriam esses os motivos pelos quais muitos professores têm abandonado o livro didático e substituído por seus próprios materiais?
Em contrapartida, com o avanço das tecnologias, os jogos digitais em rede se colocam como alternativa de recurso didático pedagógicos em sala de aula, ainda que não tenha, a meu ver, o poder de substituir o livro didático, o que pensa a respeito?
Alcivan Tomaz de Freitas
Olá Carolina Lima Costa! Parabéns pelo excelente trabalho.
ResponderExcluirSeu artigo é muito produtivo e de bastante relevância. Penso que o estudo sobre os livros didáticos sempre vai ser algo bastante requerido para a melhor compreender a História, a educação e os sujeitos inseridos na construção do saber. Nesse caso, gostaria de saber um pouco mais sobre as motivações que te levaram a escolher o livro didático como ferramenta de estudo.
Gizeli da Conceição Lima
Teresina/PI
olá Gizeli, eu escolhi este livro porque eu já o tinha visitado sua organização anteriormente. e a forma como ele aborda alguns aspectos da história antiga me fizeram escolhe-lo. eu amo este debate que dialoga entre os autores antigos, principalmente os primeiros historiadores. e resolvi explorar este quesito no livro didático de história.
Excluiratt: Carolina Lima Costa
Obrigada pelo esclarecimento. Abraços!
ExcluirBoa noite Carolina. ótimo trabalho. Eu sou professora de História no Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio. Considero muito útil o livro didático em sala de aula,porém ele não pode ser o único meio, é válido utilizar meios tecnológicos para complementar a discussão do conteúdo do livro, principalmente quando o assunto é História Antiga, pois imagens ou vídeos ajudam a entender uma história que é tão distante de nós. Porém eu considero que a História Antiga deveria ser abordada em classes maiores, ou seja, é muito difícil para que crianças de nove anos consigam compreender uma história que não faz parte da vida deles. Até 2018 no quarto e quinto ano do Ensino Fundamental I era ensinado História do Brasil, a partir de 2019 os livros didáticos de História trazem para o quarto e quinto ano a História Antiga. Qual a sua opinião sobre.
ResponderExcluirInês Valéria Antoczecen.
Realmente. Entendo seu posicionamento. Particurlamente eu acho que a historia antiga muitas vezes é vista como algo longe de nós. Creio que olhar para ela, como por exemplo, narrativas diálogando com a literatura não seja difícil para os estudantes das séries iniciais..
ExcluirPor exemplo, os poemas de Homero, há ceanças que tem contato com as obras de forma ñão tao difícil.
Carolina Lima Costa
Bom dia,professora Carolina Costa.Inserir o ensino de história dos conteúdos antigos em sala de aula é uma forma dos estudantes conhecer o mundo o qual está inserido na sociedade,com decorrer dos períodos bimestrais é percebido que os temas ensinados nos livros didáticos são muito superficiais que não tem muito aprofundamento deixando muita vezes dúvidas nos estudantes,essa carência de aprofundamento dos temas poderia ser substituído com uso de temáticas tecnologiacãs com uso de filmes que faz referência aos assuntos estudados em sala de aula, seria uma pratica de grande relevância de agregar conhecimento para esses alunos que estão em uma fase de descoberta intelectual suas imaginações estão apuradas para absolver conhecimento apesar da pouca idade que possuíam que são os alunos do insino fundamental.Na sua observação,poderia ser uma forma que os professores deveria adotar para os estudantes não somente os filmes mas as praticas teatrais que desenvolveria a postura corporal e a comunicação que essas são sintomas dessas crianças,seria uma forma de inriquecer a prática de ensino e aprendizagem? Evandro Conceição da Silva
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Carolina,
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho. Hoje quase todos os comentários sobre o livro didático são de forma negativa. Sou professor de duas cidades do Rio Grande do Sul (escolas municipais) e noto que o livro perdeu um pouco o seu "valor", como muitos colegas comentaram o livro é na grande maioria das vezes a única referência bibliográfica que o aluno terá no ensino fundamental. Mas quando chegamos no fim do ano e abordamos os conteúdos por você mencionado, os alunos já estão cansados e querendo ou não há temas dentro da Grécia e Roma que eles não tem maturidade para compreender. Duvido muito um aluno que tenha lido todo o LD e analisado todos os elementos como você menciona das fontes.
A minha pergunta é: Você já analisou algum livro didático depois da nova BNCC? Como ficaram os temas mencionados por você?
Abraço
Anderson da Silva Schmitt
Olá Carolina,
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho. Hoje quase todos os comentários sobre o livro didático são de forma negativa. Sou professor de duas cidades do Rio Grande do Sul (escolas municipais) e noto que o livro perdeu um pouco o seu "valor", como muitos colegas comentaram o livro é na grande maioria das vezes a única referência bibliográfica que o aluno terá no ensino fundamental. Mas quando chegamos no fim do ano e abordamos os conteúdos por você mencionado, os alunos já estão cansados e querendo ou não há temas dentro da Grécia e Roma que eles não tem maturidade para compreender. Duvido muito um aluno que tenha lido todo o LD e analisado todos os elementos como você menciona das fontes.
A minha pergunta é: Você já analisou algum livro didático depois da nova BNCC? Como ficaram os temas mencionados por você?
Abraço
Anderson da Silva Schmitt
Olá, Carolina! Gostei muito do seu texto.
ResponderExcluirGostaria de saber, em seu ponto de vista o que pode influencia de forma negativa a formação do alunado no ensino básico, essas lacuna sobre o conteúdos referentes a história antiga, que em grande parte das edições de livros didáticos, principalmente com a ultima BNCC, vem sendo lacunada desde o assunto de pré-história.
MARIA LUISA SOARES MARCOLINO
Me chamou a atenção este trecho: "na realidade de muitos estudantes da escola básica, o livro fornecido na escola, é muitas vezes a única referência de leitura em suas casas". Concordo com esse trecho do seu texto, sabemos que nem todas as crianças tem acesso a outros meios de aprender, como por exemplo, a internet. E cabe a eles o único recurso de aprendizagem que é o livro didático. Sendo assim, cabe ao professor saber buscar novos meios de ensinar os alunos trazendo outros recursos didáticos para a sala de aula, e não apenas utilizar o livro, porque nele é tudo pronto e acabado. Em minha opinião o livro didático possui conteúdos muito vagos e muitas vezes as crianças ficam sem entender o que nele diz. Assim, seria possível uma aula mais dinâmica com imagens, vídeos, música, teatro, trabalhos com argila, etc. Cabe ainda ao professor buscar novos meios de ensinar que vão além do que está no livro e assim ampliar o conhecimento dos alunos. Gostaria de saber qual a sua metodologia de ensino e quais recursos didáticos você utiliza em sala de aula?
ResponderExcluirPrimeiramente parabéns pelo trabalho é um texto muito interessante, especialmente por abordar sobre a história antiga que é um conteúdo bem extenso, porém curioso, e o livro didático que hoje em dia aparenta não ter tanto valor quanto a um tempo atrás.
ResponderExcluirComo seria a utilização, e em que determinado momento seria necessário a aplicação do livro didático no ensino da historia antiga? existe algum cuidado que o docente deve ter ao utilizar o mesmo?
Carla Cristina de Jesus Raposo
Carla, me senti feliz ao olhar seu comentário, também sinto isso, que a história antiga as é desvalorizada. Isso entristece-me, porque é tão legal estudar os antigos é uma realização.
ExcluirCarla, eu não o momento certo de aplicação do livro didático. Minha habilitação é executar aulas no ensino fundamental, sou recém-formada e ainda não tenho experiência suficiente para responder sua pergunta. Mas eu acho que os docentes devem ter o cuidado sempre ao utilizar o livro, respeitando sempre a realidade dos alunos. Obrigada pela sua pergunta.
Att: Carolina Lima Costa
Olá, gostaria de parabenizá-la pelo tema, livros didáticos são realmente uma fonte maravilhosa de pesquisa. Nesse sentido gostaria de questioná-la a respeito da pequena participação das mulheres no período antigo nos livros didáticos. Você acredita que isso se deve ao fato das mulheres no período não apresentarem direitos políticos e por isso não tem uma vida pública e não silenciadas na história? Ou porque infelizmente ainda continuamos escrevendo a história de um pequeno grupo de homens?
ResponderExcluirOlá, gostaria de parabenizá-la pelo tema, livros didáticos são realmente uma fonte maravilhosa de pesquisa. Nesse sentido gostaria de questioná-la a respeito da pequena participação das mulheres no período antigo nos livros didáticos. Você acredita que isso se deve ao fato das mulheres no período não apresentarem direitos políticos e por isso não tem uma vida pública e não silenciadas na história? Ou porque infelizmente ainda continuamos escrevendo a história de um pequeno grupo de homens?
ResponderExcluirAtt. Darcylene Domingues
Darcylene, querida, adorei sua questão. Olha eu penso que a pequena participação das mulheres nos livros didáticos pode ser pelas duas razões que você apontou. Sabemos que somos herdeiros dos gregos e de acordo com as releituras de autores e comentadores antigos é visível que o homem realmente tinha um status mais elevado que a mulher no âmbito político. Eu acho que esta característica ocorreu por causa das releituras feitas aos antigos autores e também por que herdamos os traços positivistas da historiografia.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
A história está em constante transformação, desde o passado ao presente. Como o professor pode desenvolver o ensino em sala de aula com livros didáticos já ultrapassados, já que a história não para no tempo?
ResponderExcluirJaqueline Gomes Muniz
Verdade Jaqueline, a história não para no tempo. Sempre estamos descobrindo algo novo a toda hora e isso é maravilhoso. Eu acredito que, como os livros mais antigos, ou ultrapassados, carregam uma herança da historiografia oitocentista. Creio que um professor pode sim utilizar –se disso para ampliar o saber em sala de aula. A a possibilidade de explicar a diferença entre as escolas historiográficas e abordar os temas sempre buscando esclarecer na cabeça dos alunos de onde a história é contada, isso respeitando o ano escolar dos estudantes. Se de qual escola. Isso pode dar uma certa luz aos estudantes sobre essa questão do material ser atual ou não.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá, Carolina.
ResponderExcluirEmbora deixe evidente que seu trabalho não está voltado à uma análise mais minunciosa do livro didático no que tange a História Antiga e suas controvérsias, e sim respeito a pedagogia adotada e a didática aplicada no processo de ensino-aprendizagem tanto pela editora e seu projeto como o autor do material didático.
Ainda assim, ao ler o material didático, percebeu um destaque demasiado acerca de Grécia e Roma, relegando povos tão importantes quanto estes na contribuição da História da Humanidade, como os persas e os chineses, por exemplo, ou ainda, a ausência de outros como os americanos e africanos além da fronteira egípcia? Lembrando, claro que você deixa explícito que o material não é tão recente.
E atualmente, como você ver os manuais escolares a respeito dessa temática (periodização). Acha que houve avanços, estagnação, retrocessos, ou mix de tudo?
Fiz essas perguntas, pois, assim como você, também já analisei livros didáticos com essa temática.
Rafael Amorim Santos
Olá Rafael, para a escrita deste texto fiz o recorte de apenas dois capítulos do livro, observei que os capítulos são bem desenvolvidos e conversam com os povos que as histórias de Heródoto e Tucídides abordam em suas belíssimas narrativas, mas de forma resumida e não aparecem todos os povos que as Histórias Médicas e História da Guerra do Peloponeso destacam. Leonardo, observo que há muitos livros de história mais atual que destacam mais temáticas sobre África e América a história mais recente. Eu creio que foi por isso que escolhi este livro analisado porque ele gasta utiliza muitas páginas dedicadas ao mundo clássico, mesmo que de forma resumida, pois o livro é limitado.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
Bom dia. Parabéns, texto muito bem escrito e necessário, alem é claro de tratar de um tema muito pertinente e que com certeza necessita de ser mais e melhor discutido no momento atual.
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
O livro didático, encontra-se um pouco desatualizado, mediante essa verdade é de máxima importancia que o professor saiba como implantar na sala de aula outras metodologia, com o fim de cativar os alunos um pouco mais, utilizando atividades lúdicas também, como por exemplo jogos, realização de pecas de teatro quando possível... ou seja é sempre bom sair da mesmice e buscar novas alternativas, que visem desenvolver no aluno algumas competências e habilidade, focando sempre em um aprendizado forte, coeso e de qualidade.
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
Salienta-se também a importancia do livro didático, não devemos despreza-lo, claro que não, porém, hoje mais do que alguns anos atrás, temos outras possibilidades ou maneiras de abordar os assuntos em sala de aula.
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
Também é valido lembrar que nem todos tem a mesmas oportunidades ou recursos de aprendizagem disponíveis em casa. As desiguladades sociais são muito grandes e conforme citado no texto muitos alunos apenas tem como referência de pesquisa o livro didático. É necessário t cuidado também, pois, os livros podem ser politizados, ou manipulados por determinados segmentos da sociedade. A historia Antiga em minha opinião é uma área muito cativante e importante, indispensável nos currículos escolares, devia inclusive ocupar espaço maior, inclusive nos livros. É muito interessante conhecer sobre nos os ancestrais, pois assim estaremos conhecendo também a nós.
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSalienta-se também a importancia do livro didático, não devemos despreza-lo, claro que não, porém, hoje mais do que alguns anos atrás, temos outras possibilidades ou maneiras de abordar os assuntos em sala de aula.
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
Sim. Temos muitas fermentas atualmente, e isso é ótimo. Quanto mais recursos conseguirmos utilizar no processo de ensino dos nossos alunos mais será produtivo o trabalho de ambas as partes, pois, sabemos que cada aluno é único e que um único recurso pode ser bem aproveitado por uns e outros não, então tendo as possibilidades de variação é sempre bom.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
O livro didático, encontra-se um pouco desatualizado, mediante essa verdade é de máxima importancia que o professor saiba como implantar na sala de aula outras metodologia, com o fim de cativar os alunos um pouco mais, utilizando atividades lúdicas também, como por exemplo jogos, realização de pecas de teatro quando possível... ou seja é sempre bom sair da mesmice e buscar novas alternativas, que visem desenvolver no aluno algumas competências e habilidade, focando sempre em um aprendizado forte, coeso e de qualidade.
ResponderExcluirDiaciz Alves de Oliveira
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom dia. Considerando a prerrogativa de que muitos alunos somente tem como ferramenta de pesquisa o livro didático, como seria possível o professor utilizar outras dinâmicas alem do livro, ou seja, outras possibilidades mais disponíveis, como atividades lúdicas, jogo, desafios, gincanas?
ResponderExcluirDiaciz, bom dia, eu acredito que sempre há alguma forma de utilizar de dinâmicas em sala de aula. Mesmo que a escola seja desprovida de recursos básicos, é possível pensar em algo e as atividade lúdicas em suas inúmeras maneiras sempre tem espaço nesta perspectiva. O professor dentro de sua autonomia e realidade estão podem desenvolver a utilização dos recursos que a escola oferece.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBoa tarde Carolina!
ResponderExcluirAntes de mais nada parabéns pelo texto. Contribui bastante sobre o assunto abordado. Gostaria de saber sua opinião sobre a intencionalidade na produção do material didático por parte dos autores e produtores de livros. Você vê com algo positivo, nocivo ou apenas como ferramenta balizadora as escolhas das metodologia usadas? Como é a participação dos professores nessas escolhas?
Davidson Santos de Melo
Boa noite, Muitos dos autores de livros didáticos são professores e pesquisadores inseridos no meio academico. Podemos perceber que é um numero menor de autores que sejam professores da escola básica. Creio que esta caracteristica reflete e muito nas metodologias, um professor que pode opinar, ao menos, sobre a produção do material didático insere uma relevante participação.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
Boa tarde, Carolina.
ResponderExcluirAcredito que seja um desafio para os alunos aprenderem de forma eficaz através dos livros didáticos, como também para os professores poderem explicá-los de forma clara.Levando em consideração que a disciplina de História não é uma ciência exata, ou seja, ela dada de interpretações, você acredita que os fatos históricos narrados nos livros didáticos de História sobre História Antiga seriam postos em dúvida, caso outros métodos de ensino fossem adotados? Como por exemplo, pesquisas na internet ou em fontes diferentes dos livros?
Nilton André Batista Faria
(Nova Andradina/Mato Grosso do Sul)
Parabéns pelo texto.
ResponderExcluirAlguns professores usam exclusivamente o livro didático e outros o descarta totalmente. Acredito ser possível associar o livro a outros materiais didáticos, no entanto, nem sempre isso é possível por uma variedade de fatores e realidades sociais. Usar o próprio livro didático como alvo de crítica à escrita histórica junto aos estudantes seria viável ?
Ass a pergunta anterior: Erika Francelino Vieira
ResponderExcluirOlá Carolina. Parabéns pelo trabalho apresentado aqui.
ResponderExcluirComo graduanda em História percebo o quão sensível é o universo da realidade do alunado versus realidade dos professores. Vi em um de seus comentários que pôde ter esse tipo contato crítico do LD, aplicar a utilização dele e assim transpareceu no seu texto a visão menos aterrorizante sobre o mesmo e como recurso fundamental na vida de muitos alunos (provavelmente serão os únicos livros que possuirão em seus lares). Mas isso varia de instituição para instituição e tais questões acerca das tratativas do LD podem ser mais sensíveis em graduações EAD.
Muitas são as discussões sobre novas metodologias, novas abordagens, novas formas de tornar o ambiente de sala de aula um espaço de construção de conhecimento coletivo, levando em conta que, infelizmente, há uma disparidade entre os profissionais que lecionam no ensino básico e os pesquisadores acadêmicos, fazendo com os primeiros sofram a sobrecarga de aulas, distanciamento das pesquisas mais recentes na área de História Antiga, sem mencionar demais fatores que impossibilitam os professores do EB (o que levam muitos a pensar que o profissional de História domina todas as temáticas) de se aprimorarem e optando pelo LD como principal recurso disponível e atualizado. Qual a sua opinião sobre essa aparente dicotomia e como os jovens graduandos podem buscar recursos durante a sua graduação para quando estiverem no dia a dia das escolas?
Viviane Roza de Lima
Me chamo Fabiana Lobato Boa noite parabéns pelo seu trabalho gostei muito de lê tudo que você relatou,é verdade a história é muito importante em nossa vida mas quando temos a fonte correta o professor numa sala de aula ele pode explicar de várias maneiras a sua aula para alunos de 6ano que é maravilhoso trabalhar com crianças quando a aula é de pesquisa sobre o passado que volta ao tempo como se fosse um tunil do tempoa aula fica agradável na sala. A minha pergunta é posso trabalhar de forma alegre com criancas de 6 ano que gosta de lê e saber sobre a história dos nossos antepassados?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirAcredito que pode sim Fabiana, dentre tantas possibilidades há uma que me encanta: é trabalhar com peças (teatros) em sala de aula. Imagina só como deve ser legal trabalhar com os alunos do 6 ano a historia dos antigos grego. A peça de socrates, por exemplo.
ExcluirAtt: Carolina Lima Costa
Mais do que uma análise propriamente dita dos aspectos formais ou didáticos dos livros, é necessário traçar um diagnóstico da apropriação de valores atribuídos à Antiguidade presentes na sociedade, uma vez que – ao considerarmos os livros didáticos como artefatos culturais que apresentam uma dinâmica própria de produção e circulação – ocorrem processos interativos entre autores, editoras, público leitor e Estado.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOlá Carolina:
ResponderExcluirParabéns pelo texto.
O que mais me chamou atenção em seu texto foi o fato do autor do livro didático utilizar imagens/fontes do contexto histórico da antiguidade que estão abordando. Porque podemos encontrar ainda em muitos livros didáticos imagens de pinturas renascentistas sendo utilizadas para ilustrar conteúdos relacionados à Grécia e Roma. Em sua opinião, as imagens dos capítulos do livro didático (que foi seu objeto de estudo), foram analisadas pelo autor de maneira suficiente?
Me chamo Jacquelyne Queiroz
ExcluirBoa noite, apesar do livro ter dedicado um espaço para essa questão das imagens nao acho que as mesmas não foram analisadas de maneira sificiente..
ExcluirGostei de seu apontamento e na proxima analise observarei isso, muito relevante a interrogação.
Att: Carolina Lima Costa
De acordo com o texto, o livro didático não tem o intuito de que os estudantes o decorrem , mas que possa proporcionar um conhecimento histórico, dentro dos contextos das épocas. Daí a importância dessa metodologia ser aplicada nas salas de aula. Diante dessa problematização de não fazer com que o aluno decorre e sim aprenda, qual seria a melhor maneira do professor executar essa ação?
ResponderExcluir